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Mulher morta há 7 anos ainda não se decompôs

Mulher morta há 7 anos ainda não se decompôs

Publicado em: 26 de agosto de 2007 às 12:59
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 12:02

morta02 morta01Um fato inusitado despertou a curiosidade de muita gente em Santa Cruz do Rio Pardo na tarde de quarta-feira. Ao ser retirada do túmulo onde estava há sete anos, para que sua filha que cometera suicídio também pudesse ser sepultada, Inês de Deus Pereira surpreendeu a todos quanto os coveiros constataram que a mulher, que morreu em junho de 2000 aos 75 anos, ainda não estava totalmente decomposta.

Ela se apresentava na mesma posição em que foi enterrada, com os cabelos presos em uma trança e os traços do rosto ainda visíveis. Para que a filha pudesse ser sepultada, o corpo da mulher precisou ser cortado ao meio e colocado em sacos plásticos. Assim como o corpo, o caixão onde foi sepultada há sete anos estava quase intacto.

À medida em que a notícia foi se espalhando, mais pessoas chegavam ao Cemitério da Saudade para conferir o fato inusitado. Os parentes de Inês de Deus Pereira trataram a situação como algo agradável. Seus 25 filhos e vários netos ainda pequenos rodeavam o corpo com uma naturalidade incrível. “Não nos assustamos em ver que ela estava ainda desse jeito. Pelo contrário, achamos bom porque isso deve ter ocorrido porque ela foi uma mulher muito boa”, disse Aparecido Pereira, filho de Inês. Até mesmo os netos pequenos não se impressionaram ao ver o corpo da avó morta há sete anos ‘petrificado’.

Muitos anteciparam que a mulher deveria ter virado “santa”, acreditanto em uma lenda popular de que os corpos dos santos não se decompõem.

Frei Lourenço Papin desmente o fato. Ele afirma que realmente muitos corpos de santos não entraram em decomposição, mas nenhum deles foi canonizado devido a este fato. “É um fenômeno físico, que encontra explicação na ciência. Isso pode acontecer devido a medicamentos que a pessoa tomou, ou mesmo pelo tipo de terra ou gases que envolvem a sepultura”, esclarece.

O administrador do Cemitério da Saudade, Eder Silvestre, conta que, nos sete anos em que trabalha no local, já viu duas situações parecidas com essa. “Um caso aconteceu em 2001, quando uma menina que faleceu aos 15 foi exumada. Ela estava inteira porque morreu envenenada. Na outra ocaisão, um homem que morreu de câncer não se decompôs, mas isso foi um efeito dos medicamentos fortes. No caso de Inês de Deus Pereira, provavelmente algo parecido aconteceu, embora os familiares garantam que ela morreu de morte natural e não tomava medicamentos”, disse Silvestre.

Um médico legista foi procurado para abordar o assunto em Ourinhos, mas até o fechamento desta edição o profissional não havia dado nenhuma resposta. Especialistas em outras áreas também foram procurados, mas preferiram não falar sobre o caso.
SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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