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Ex-‘fantasma’ volta ao ‘banco’ após um dia e meio de trabalho

Ex-‘fantasma’ volta ao ‘banco’ após um dia e meio de trabalho

Publicado em: 14 de dezembro de 2018 às 17:02
Atualizado em: 29 de março de 2021 às 10:55

Escavadeira utilizada por funcionário

quebrou dentro no pátio da Codesan

Diego Singolani

Da Reportagem Local

Depois de ficar mais de um mês parado, sem função determinada na Codesan, o funcionário João César de Oliveira voltou a realizar sua atividade como operador de maquinas. A medida foi tomada logo após o DEBATE denunciar que o servidor estava havia pelo menos um mês sem função, ficando sentado num banco durante todo o expediente. Na quinta-feira, 6, ele recebeu sua primeira ordem de serviço na autarquia da prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo. João foi encarregado de movimentar areia e pedras dentro do pátio da empresa, utilizando uma retroescavadeira. Entretanto, na manhã de sexta-feira, 7, a máquina quebrou e as atribuições do trabalhador voltaram a ficar indefinidas.

Na semana passada, o jornal publicou que, após ser encaminhado para a Codesan há cerca de um mês, João Cesar permanecia sem função. O servidor chegava a ficar as oito horas do expediente sentado em um banco dentro da empresa, debaixo de uma arvore, sozinho, aguardando alguma ordem de serviço. De acordo com o funcionário, a justificativa dada pela diretoria era a falta de uma máquina nova que, em breve, chegaria à Codesan. “Até agora não chegou nada. Na quinta-feira me deram uma ordem de serviço por escrito e eu acatei, usando o equipamento que me foi determinado. Só que na sexta-feira, antes do horário de almoço, a retroescavadeira quebrou”, afirmou João.

A situação do trabalhador segue indefinida, já que, segundo informações, tanto a prefeitura quanto a Codesan encerraram as atividades de compras em 2018. Resta saber se a peça danificada será trocada ainda este ano ou se a nova máquina finalmente será entregue.

Em agosto deste ano, a reportagem descobriu que João César de Oliveira, funcionário da prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo, permaneceu cinco anos sem trabalhar, limitando-se a “bater” o ponto nos horários de entrada e saída. Desde então, o caso passou a ser investigado pelo Ministério Público e a administração deu uma série de desculpas. A prefeitura, inclusive, abriu um processo interno contra o servidor.

No mês passado, João foi transferido da prefeitura para a Codesan. O prefeito Otacílio Parras (PSB) garantiu, em pronunciamento na Câmara, que a máquina para a qual o funcionário prestou concurso de operador estaria disponível na autarquia. Na verdade, o equipamento está quebrado há mais de oito meses, estacionado em cavaletes.

João César ficou cinco anos sem trabalhar no governo de Otacílio Parras



Reta final

Na segunda-feira, 3, o presidente da Codesan, Diorges Palma, confirmou que uma nova escavadeira hidráulica chegaria à empresa ao longo da semana passada, resolvendo definitivamente a situação de João César. Porém, a máquina ainda não foi entregue.

Diorges também se manifestou sobre o fato de estar ausente da autarquia no período da tarde, quando a reportagem tentou contato pessoalmente e por telefone, sem sucesso. Ele disse que, por questões de saúde, em alguns dias da semana realmente tem permanecido na empresa apenas durante as manhãs.

Diorges atualmente mora em Ourinhos. Ele deixará o comando da Codesan no final do mês. Mauricio Saleme, atual secretário de Administração no governo Otacílio, irá assumir a autarquia a partir de janeiro de 2019.
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