Diva Fernandes

Desagravo

Coluna de Diva Fernandes

Desagravo

Publicado em: 14 de outubro de 2023 às 18:06

“Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião...”, dispõe o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, consagrando o preceito de absoluta amplitude no direito da expressão pública do princípio referente ao respeito e culto.

O Brasil é um país de dimensões continentais que acolhe enorme número de povos que semeiam culturas, idiomas e naturalmente, religiões. A supremacia legislativa constitui por sua amplitude e natureza a dádiva da tolerância e do respeito mútuo, inserindo a garantia da seriedade relevante ao tema. A prática de atentados, vandalismos e ofensas, são conflitos abjetos exacerbados sob o fruto da ignorância que representa o indivíduo causador desse ato de notória barbárie.

A busca e a crença no poder superior, por si só já representa a convivência de harmonia entre as religiões, intensamente diversas e vibrantes na fé, tanto individual quanto coletiva, irmanando uma grande esfera que reflete educação e tolerância.

Púlpito é lugar sagrado em que não se usa expressão pessoal. A ética no uso do púlpito deve ser incisiva, espiritual e intelectualmente, sobretudo, guiada pelo bom senso e o respeito absolutos, instruindo os indivíduos no alimento da palavra, seja qual for o tema e a função. Legitimado pelo serviço prestado, o uso do púlpito compreende a necessidade de uma base no procedimento social e moral pautado numa visão de caráter, antes de tudo, vinculado ao aspecto soberano do respeito mediado pelo afeto e a empatia.

O púlpito é um território extrínseco, dotado de prerrogativa peculiar, contextualizada na referência hermenêutica. O conjunto de normas orienta a ética, considerando a cultura do bem comum. Esse declínio da ética no uso do púlpito tem semeado ervas daninhas ao invés de grãos de trigo, por determinados indivíduos que se instituem no direito de ultrapassar a fronteira em que amiúde prega-se “o sal da terra e a luz no mundo”.

O contingente da imaturidade e da mediocridade evidencia o menosprezo ao semelhante quando é devido impactar com o entrelaçar de mãos e os olhos no tear da vida nova que há de brotar capaz de nutrir o solo da esperança mística, que, genuína, enriquece as culturas.

Desagravo à Sagrada Senhora Mãe de Jesus.


Diva Fernandes

Diva Fernandes

Escritora nascida em Espírito Santo do Turvo, é autora dos livros “Marcas do Chumbo – A História do Menino David” e “Ave Lux! Salve Luz! Vozes da História a Serviço da Fé"


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