Feliz todo dia, mamães!

Sou mãe.

Sempre soube que seria mãe!

Sempre soube que seria mãe de um belo menino de pele morena. Foge-me a compreensão de estereótipos. Desconheço fundamentação de base que possa afirmar distinção entre os humanos. Raça humana é o que somos todos!

Trata-se, porém, o presente texto, de versar sobre a maternidade. A aurora da vida. O dom precioso. A essência divina. Ser mãe é realizar a coparticipação na geração de uma pessoa. E muito além da generosa atividade coparticipativa, está a dádiva da responsabilidade na formação desta pessoa como ser humano alinhado na perspectiva do equilíbrio da vida no planeta terra.

Crente no poder do Criador do universo, eu pensava não ter responsabilidade para a missão de ser mãe, visto que tardou a graça. Mas... qual a medida para este dom, senão apenas o sublime amor? O amor gera solicitude. Gera o bem querer. Gera a própria supremacia da vida. Neste prisma, permita-me caro leitor, a ousadia de afirmar que, mãe, é, senão, a própria personificação do amor.

A geração biológica torna-se, diante da plenitude do amor, apenas mais uma forma da natureza cumprir sua tarefa na evolução humana. A coparticipação divina da maternidade afetiva revela com grandeza a maestria da missão de ser mãe, quando a mulher oferece seu colo e acolhe a pessoa gerada noutro ventre.

Transborde a taça do amor de mãe, neste momento tão sedento de bem querer no universo da humanidade um tanto distorcida na carência de valores que agregam a paz e a alegria de viver. Seja partilhado o sagrado zelo materno na constante escalada do caminho que ofereça mãos estendidas, abraços solenes, palavras de afeto e conforto.

Saliente-se a sapiência humana na desmistificação do comércio exacerbado numa comemoração incapaz de estipular dimensão. O amor não se mede.  O homem que me concedeu o título de mãe, o menino moreno que eu sempre soube que viria, tornou-se um gigante na gratuidade do amor e nos mimos que oferece, independente de datas e momentos estipulados no calendário comercial.

Porque o amor acontece... O amor é cuidado, é ternura, é respeito, é o encanto do abraço que acolhe, da presença que ouve, do amparo diante do passo incerto, da vida que se faz sublime a cada instante no zigue zague das areias do tempo que molda a todos na missão confiada.

Feliz sempre, mamães!