Ellen Manfrim

Desejo esperança

Coluna de Ellen Manfrim

Desejo esperança

Publicado em: 26 de dezembro de 2022 às 17:50

Chegou a época que aflora nossa imaginação, e também os diversos sentimentos nobres que por vezes ficam escondidos o ano todo. É nesse período que enfeitamos a casa, preparamos jantares para os amigos e familiares, presenteamos, e até mesmo escolhemos diversos personagens natalinos para compartilhar o dia-a-dia com a gente. Cada um tem uma preferência, para alguns o Papai Noel, para outros os bonecos de neve, renas, e segue-se uma gama enorme de opções.

Mas a história que originou o Natal foi composta por outros personagens: uma família preocupada, viajando com um bebê perseguido pelo rei. Essa foi a primeira noite de Natal, e depois fomos incrementando e aumentando todos os personagens desse momento. Desde então, a cada ano, celebramos o Natal de uma forma que tenha significado para nossas vidas e de nossos familiares.

Porém, apesar de ser uma época de celebração e alegria, o Natal pode ser muito difícil para algumas pessoas. Parece que na ceia, durante toda a barulheira, a comilança e as conversas, é justamente o momento em que as perdas são profundamente sentidas. Há também aqueles que nessa época vivem a solidão de uma forma mais intensa, especialmente os que não estão rodeados de familiares e amigos, e tão pouco compartilham de um teto e uma refeição carinhosamente preparada.

É nesse período do ano, com todos os seus excessos e faltas, que renovamos a nossa esperança. Trata-se daquele estado de espírito otimista baseado na expectativa de que as coisas podem melhorar amanhã, por mais difíceis que pareçam hoje. Essa esperança está atrelada ao nascimento do primeiro personagem natalino, Jesus, que segundo o cristianismo veio para resgatar os que estavam perdidos e sem esperança.

É importante que nos deixemos contagiar por essa primeira história de Natal, a que narra o nascimento de um bebê que veio para transformar crenças. É justamente ali que precisamos nos inspirar para ajudar as pessoas a encontrarem esperança onde quer que estejam, por pior que seja a situação.

Então, queridos leitores, não desejo a vocês nada além de ESPERANÇA. Já conversamos várias vezes sobre “ela” por aqui. A tal frase “com saúde a gente corre atrás”, a meu ver, deveria ser substituída por “com esperança a gente corre atrás”. É ela que nos move, é ela que não nos deixa desanimar, é ela que nos faz acredi. Portanto, não foque nos presentes, mas sim em palavras de esperança para seus amigos e familiares. É disso que precisamos. É apenas compartilhando-a que conseguiremos realmente um bom Natal. Desejo ESPERANÇA a vocês neste Natal!


Ellen Manfrim

Ellen Manfrim

Ellen Manfrim é médica neuropediatra em Santa Cruz do Rio Pardo


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