Publicado em: 05 de novembro de 2022 às 10:38
Ah, a paciência... como é importante cultivá-la para a boa convivência entre a espécie humana. A paciência, entre todas as qualidades humanas, é a mais silenciosa. Afinal, o que chama nossa atenção são os impacientes, os que gritam quando estão descontentes com a espera, os que buzinam quando a fila do trânsito está grande, enfim, são os impacientes que nos saltam aos olhos, e não os opostos.
Entretanto, a paciência é uma virtude essencial para o nosso dia-dia, para convivermos em harmonia com os outros e, especialmente, com nós mesmos. O paciente é aquele que consegue esperar e manter a calma quando frustrado, ou seja, é aquele que consegue manter-se racional e tranquilo mesmo quando há uma adversidade. O paciente sempre se esforça para praticar a paciência: em casa com os filhos, no trabalho com os colegas, no supermercado; a paciência pode fazer a diferença entre aborrecimento e calmaria, entre preocupação e tranquilidade.
Estudos vêm buscando destrinchar essa virtude (ou seria habilidade?) tão necessária ao ser humano. Alguns deles mostram conclusões interessantes.
Pessoas pacientes desfrutam de melhor saúde mental: de acordo com um estudo de 2007, pessoas pacientes tendem a apresentar menos depressão e emoções negativas, possivelmente porque consigam lidar melhor com as situações estressantes. São também auto classificados como mais conscientes consigo mesmo e com o meio em que vivem, e conseguem expressar mais gratidão, mais conexão com a humanidade e com o universo.
É importante lembrar que há alguns tipos de paciência, como a interpessoal, que está associada à convivência com pessoas irritantes mantendo a leveza de espírito (quem ai passa por isso?).
Outro tipo de paciência envolve esperar as dificuldades da vida sem frustração ou desespero – como o paciente com câncer esperando que seu tratamento funcione. Há a paciência com os aborrecimentos corriqueiros, como engarrafamentos, longas filas no supermercado, um computador com defeito, etc.
A questão é: há treinamento para ser mais paciente. E isso depende de nós. Do nosso autocontrole. Da nossa dedicação. Aprender a identificar sentimentos e gatilhos que esgotam nossa paciência, conseguir regular as emoções, ter empatia com os outros e meditar, são apenas algumas das estratégias para melhorar essa virtude tão necessária. Em outras palavras, praticar a paciência em situações cotidianas não apenas tornará a vida mais agradável no presente, mas também ajudará a construir o caminho para um futuro mais satisfatório e harmônico.
Ellen Manfrim é médica neuropediatra em Santa Cruz do Rio Pardo
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