Publicado em: 09 de janeiro de 2023 às 18:56
O término do ano de 2022 provou que, diferentemente do que parecia, não se tratava de um ano interminável. Tivemos eleições, Copa do Mundo e mais confusão do que os filmes da “Sessão da Tarde”, e agora damos boas-vindas a 2023 com aquela famosa sensação de que as coisas podem ser diferentes para nós — ainda que nada vá acontecer pela simples mudança de número, já que qualquer transformação depende de um esforço individual e verdadeiro de quem deseja algo diferente.
Pensando nisso, fiz uma pequena lista de fatos e ideias que podem ajudar todo mundo a viver um 2023 mais tranquilo, sem brigas familiares e cortes nas amizades. Vamos lá:
— Tem gente que rende melhor durante o dia e tem gente que prefere a noite, então acordar mais cedo não significa que uma pessoa trabalha mais que a outra;
— Não adianta nada ler 150 livros se todos forem ruins ou sobre o mesmo tema, o que só fará de você um chato monotemático;
— Os filmes não precisam ser de Hollywood para serem bons — aliás, é ótimo o cinema nacional;
— O que alimenta a desunião e incendeia as brigas (mesmo envolvendo política) são as pautas morais, então relaxe um pouco e entenda que as pessoas não têm que ser como você deseja e não são piores que você por não estarem de acordo com sua métrica;
— Cada um escolhe a orientação sexual que bem entender, e você não tem nada a ver com isso (serve também para a religião de cada indivíduo);
— Seguir todos os padrões para se encaixar na sociedade só faz de você um grande poço de monotonia;
— Imitar o churrasqueiro Salt Bae sempre foi algo bobo, mas depois da Copa do Mundo virou selo de qualidade na categoria chatice, então procure evitar;
— O melhor supermercado da cidade é aquele cujo dono tem o cabelo todo esquisito. Repare e saberá qual é;
— Se for emprestar dinheiro precisando que ele seja eventualmente devolvido, procure um advogado e faça um contrato, mesmo se o empréstimo for para um familiar (principalmente se o empréstimo for para um familiar);
— Quer dar palestrinha? Procure um público que esteja interessado e, por favor, evite o Instagram;
— Ninguém é obrigado a respirar a fumaça do seu cigarro ou a ouvir o seu celular tocando música na rua (pra isso existe o fone de ouvido, uma grande inovação tecnológica);
— O cocô do seu cachorro é você quem tem que tirar da calçada, e não o dono da casa onde ele se aliviou;
— Ir à igreja aos domingos, todo bonitinho e perfumado, não transforma o cidadão num ás da bondade — o que vale é o coração, seja dentro ou fora dos templos.
Espero ter colaborado para manter vivos alguns relacionamentos. Se salvar um único que seja, já terá valido a pena… Mas lembre-se que não precisa seguir nada disso, pois a intenção é apenas colaborar com quem se sentir aberto às mudanças, e não ditar as regras de um jogo que, no fim das contas, nunca teve regras.
Para fechar, um lembrete final: não importa em quem você votou, terá que viver no mesmo país que os amiguinhos que votaram em outro candidato e conviver com eles, então chega de drama vamos à luta. Não adianta torcer pelo pior só para provar que estava com a razão!
Afinal de contas, às vezes, até os tolos têm razão.
Enzo é advogado em Santa Cruz do Rio Pardo
Previsão do tempo para: Quinta
Durante a primeira metade do dia Períodos nublados com aguaceiros e tempestades com tendência na segunda metade do dia para Períodos nublados com chuva fraca
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