Publicado em: 04 de outubro de 2023 às 17:48
Nesta semana, tive a oportunidade de ler que, neste semestre, meu filho, que frequenta o 8º ano, aprenderá sobre o coronelismo na história do Brasil. Fiquei bastante satisfeito, pois este sistema de dominação política e social sempre esteve presente na comunidade nacional.
Aproveitei a situação e pesquisei se o assunto está sendo tratado na rede pública de ensino e a apostila da Secretaria Estadual de Educação para o 9º ano também trata da matéria.
De acordo com essa apostila, “Esse sistema garantia a manutenção das oligarquias no poder, intermediadas pelos ‘coronéis’ (grandes latifundiários), que, com intervenção na política regional e local, conseguiam os votos necessários aos oligarcas, com a troca de favores ou por meio de ameaças”.
As limitações de acesso ao voto e o poderio dos coronéis causavam o “monopólio do sistema político e econômico”. O poder acabava ficando inacessível aos demais cidadãos e a perpetuação no poder das mesmas famílias era uma constante.
Infelizmente, a situação atual não é muito diferente. A presença do coronelismo ainda grassa em cidades pequenas e impõe um vício de voto, pois os eleitores são condicionados a escolher os representantes conforme o poderio financeiro e social de certos personagens do cenário paroquial.
As pequenas comunidades ainda sofrem dos males do coronelismo, com políticos avessos às práticas republicanas e democráticas. O mandonismo dos coronéis afeta desde o próprio Poder Público, a imprensa livre e a oposição.
Políticos são comprados, a imprensa é amordaçada, a oposição é esmagada e os coronéis ficam livres para administrar com autoritarismo, bem como para escolherem os sucessores conforme as próprias vontades.
O “capachismo” dos apaniguados é uma ferramenta adicional do coronelismo, posto que sempre há uma malta de aduladores disposta a fazer o trabalho sujo.
Santa Cruz do Rio Pardo está livre, por enquanto, do coronelismo. Embora o atual prefeito, Diego Singolani (PSD) tenha feito Tiro de Guerra (conforme entrevista concedida à 104,9 nesta semana), jamais agiu com autoritarismo e parece fazer um governo democrático.
Entretanto, nossa “corrutela” não está totalmente protegida contra o coronelismo. Há certos esqueletos no armário que teimam em reaparecer e assombrar a política local. Está na hora de enterrar o coronelismo em nossa cidade. Chega de fantasmas do passado para aterrorizar a nossa comuna.
Almoço
Em entrevista à rádio 104,9, o vereador José Nilton Fernandes (PSD) disse: “A gente sabe que, na política, não existe almoço grátis”. Então tá.
Amor
“As pessoas perderam o respeito um com o outro, está faltando amor”. José Nilton Fernandes (PSD).
João Ferreira é advogado
Previsão do tempo para: Quarta
Durante a primeira metade do dia Céu limpo com tendência na segunda metade do dia para Períodos nublados com aguaceiros e tempestades
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