Publicado em: 10 de fevereiro de 2024 às 21:25
A lista é longa. Não foi somente a vereadora carioca, com seu motorista, que não sobreviveram ao desastre que assola o Brasil, já uma República, sem ética ou estética e muito mais, sem educação e já bem antes que fosse de banana, como dizem os que nos querem desqualificar e não bastasse, um rei do garimpo em Roraima recebe medalha por ser imbrochável, o que já é um vocabulário de ralé, para dizer o mínimo. Mas a morte nas ruas, de nossas cidades, já supera em termos absolutos, o que, em um mês, se morre na Ucrânia ou em Gaza.
Este é o país, em que o cidadão não pode sair às ruas, para não ser privado de seu patrimônio, mas bem mais, da vida; onde a miséria grassa a cada esquina com esmoleres de todas as idades, que talvez esquálidos
e andrajosos nos deixam constrangidos em não os podermos, no mais das vezes, atender e porque nem mais dinheiro há e as notas se substituem pelos cartões e em que pese, mendicância e igrejas já nos afrontam com o número de seu ‘pix’, a remetermos para eles doações e esmolas e em que se tem a pachorra de inventar que um sacerdote, seria imoral, por um vídeo que o mostraria masturbando, o que é o cúmulo da sordidez, transformando nossa política em teatro de barbarismo, com a grana correndo solta em emendas impositivas que não são para os eleitores, contudo, muito pior, para os cupinchas, que engrossam o cordão dos puxa-sacos, de seus coronéis milionários, não da política, entretanto, pela política, o melhor negócio desta nação. Para não falar nos mercadores da fé.
Em 1891, batalhões da República, estouraram caboclos, em Canudos, pondo-os decompostos pelos canhões de artilharia e assim como os da Colônia esquartejaram Zumbi e seus comandantes, amarrando-os à boca das bombardas e mandando bala, para os descarnar. A Ditadura Militar foi mais discreta e me desculpem o eufemismo, ao perseguir o Capitão Lamarca, até tombá-lo no sertão da Bahia, como ali mesmo a República tombou Antonio Conselheiro e sua gente, nesses distantes anos de 1891.
Porém, foi neste mesmo agreste baiano que uma operação de guerra, consumiu o pouco dinheiro dos contribuintes, por ar e terra, para pegar um só homem, o antigo capitão da PM carioca, igualmente condecorado, não como imbrochável, ao contrário, como herói, pelos mesmos que imbrochantemente medalharam o arquigarimpeiro de Roraima.
Foi-se Marielle, igualmente, o Capitão Adriano da Nóbrega, vítimas de um Estado bandido, de um Brasil bichado, que os consumiu em efeito bumerangue e em que o poder tem gabinetes no cárcere e todos estamos ameaçados por seus tentáculos, que há muito transpuseram os portões das prisões.
Como diria minha avó e não me furto em repeti-la, valha nos Deus e Nossa Senhora!
Santa-cruzense, Sampaio Gouveia é advogado graduado pelas Arcadas e especialista em Finanças e Contabilidade (pela EAESP/FGV) e em Direito Penal Econômico (pela GVLAW/FGV), mestre em Direito Público (Constitucional) pela PUC-SP, Conselheiro e Orador oficial do IASP, membro do Consea/Conjur/Fiesp, procurador-jurídico da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, entidade em que é irmão Mesário e remido, conselheiro da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Medicina da Faculdade de Misericórdia de São Paulo. É membro do Instituto Brasileiro de Recuperação de Empresas em Crise. Foi conselheiro-seccional da OAB-SP e da ASP. CEO Sampaio Gouveia Associados
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