Cesta básica distribuída à população teve o reforço de produtos da agricultura familiar
Publicado em: 03 de julho de 2021 às 05:17
Atualizado em: 03 de julho de 2021 às 05:21
Sérgio Fleury Moraes
A crise econômica provocada pela pandemia afetou principalmente municípios pequenos, entre eles Espírito Santo do Turvo. Preocupado com a situação de famílias desempregadas ou sem condições financeiras, o prefeito Afonso Nascimento Neto (MDB) criou um programa de distribuição de cestas básicas reforçadas com produtos de agricultores locais.
O investimento nas cestas básicas foi de quase R$ 60 mil, o suficiente para atender 537 alunos da rede municipal de ensino, incluindo o Ensino Fundamental e creches. Os produtos alimentícios foram entregues em dois dias da semana. A tradicional cesta — com arroz, óleo, feijão, macarrão e outros itens — foi “reforçada” com produtos da agricultura familiar.
A medida, além de amenizar a situação de várias famílias, também gerou renda para pequenos agricultores. Para a aquisição, a prefeitura anunciou um “chamamento público” para a compra de produtos da agricultura familiar.
Como é um projeto pioneiro, o prefeito Afonso Nascimento avalia que nem todos os pequenos agricultores se apresentaram. Mas foi um bom começo, segundo ele, porque há planos para estender o projeto. “Na verdade, muitos nunca tinham participado deste tipo de procedimento. Mas aqueles que compareceram conseguiram vender seus produtos”, disse.
A crise também atingiu esta fatia de agricultores. “As vendas caíram muito e há muita dificuldade em encontrar compradores ou escoar a produção”, afirmou. Com o projeto, a prefeitura comprou frutas e verduras e reforçou a cesta distribuída gratuitamente à população.
Para tanto, o governo usou o cadastro escolar de crianças e adolescentes matriculados na rede municipal de ensino. A distribuição durou dois dias inteiros e a retirada da cesta aconteceu na escola. “Decidimos que se a família tem dois filhos, leva duas cestas e assim por diante. Afinal, cada filho tinha alimentação na escola, cujas atividades foram suspensas com a pandemia”, explicou Afonso.
Como os produtos adquiridos da agricultura familiar são perecíveis, o município criou um verdadeiro “mutirão” para montar as cestas básicas reforçadas. “Nós tivemos uma equipe de ‘força-tarefa’ para montar tudo rapidamente. No fim, conseguimos distribuir um kit de alimentação muito bom. Afinal, era um alimento que os próprios alunos iriam consumir na escola, caso não houvesse a pandemia”, disse Afonso.
Para o prefeito, a iniciativa é uma forma de usar o dinheiro público corretamente. Ele explicou que há outro projeto semelhante envolvendo a única escola estadual da cidade. Como as atividades presenciais estão suspensas, ele aproveitou um convênio com o Estado, em que o município é responsável pela confecção da merenda, e está usando os recursos para distribuir marmitas aos estudantes, todas feitas por cozinheiras do município.
Afonso conversou com autoridades do Estado e a escolha para o uso dos recursos foi a distribuição das marmitas. Cada aluno da escola “Professora Terezinha Mariano Magnani” retira diariamente sua marmita na própria. “É até bonito. Eles pegam a marmita quentinha e levam para casa”, contou o prefeito.
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