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Para Sabesp, novos hidrômetros apontam para um consumo real

Para Sabesp, novos hidrômetros apontam para um consumo real

Publicado em: 26 de janeiro de 2019 às 12:30
Atualizado em: 30 de março de 2021 às 11:37

Empresa diz que equipamentos substituídos

estavam “desgastados”, por isso marcavam menos

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) se manifestou a respeito da reportagem publicada na última edição do DEBATE, sobre o aumento no valor das contas de água após a troca de hidrômetros em residências de Santa Cruz do Rio Pardo. Por e-mail, a companhia afirma que o procedimento é realizado periodicamente em todos municípios onde atua e que o objetivo é substituir os equipamentos antigos que não estariam mais realizando a medição correta.

Moradores de diversos bairros de Santa Cruz relataram o aumento significativo na conta de água desde novembro do ano passado. Um feirante ouvido pela reportagem, que reside no Jardim Planalto, mostrou que o consumo registrado em sua casa triplicou, sem que tenha havido nenhuma mudança na rotina da família ou algum tipo de vazamento. O acréscimo na cobrança teve início justamente após a Sabesp instalar os novos equipamentos.

A publicação da matéria causou efeito imediato e centenas de pessoas compartilharam o conteúdo nas redes sociais, dizendo enfrentar situação parecida.

A Sabesp informou que a troca de hidrômetros é um procedimento padrão e preventivo que a companhia realiza em razão do comprometimento da vida útil do medidor. “Essa substituição, realizada em todos os municípios da Sabesp, ocorre a cada oito anos, e é necessária em função dos desgastes das engrenagens do aparelho”, diz a nota assessoria de comunicação.

A companhia alega que, após esse tempo, o hidrômetro não efetua a medição correta do consumo, registrando uma contagem menor em relação ao volume utilizado pelos usuários. A empresa informou que no ano passado realizou a substituição de 2.176 equipamentos no município de Santa Cruz do Rio Pardo.

Pagando ar?

Outro questionamento feito pela reportagem foi sobre a movimentação estranha de vários hidrômetros, que “giram” mesmo sem ninguém estar consumindo água no imóvel. De acordo com a Sabesp, existem “casos isolados” em que ocorre a entrada de ar na rede de distribuição. “É uma situação de exceção que pode ocasionar aumento de consumo pela movimentação do medidor (hidrômetro). Tendo em vista que a Sabesp atende cerca de 5 milhões de ligações, a incidência de problemas equivale a 1 a cada 250 mil”, afirmou a empresa.

A companhia também manifestou ser contrária à instalação de bloqueadores e válvulas que prometem eliminar o ar da tubulação, reduzindo assim o valor da conta. Na internet, é possível encontrar os dispositivos à venda por menos de R$ 20. “Esses equipamentos não têm eficácia comprovada e podem trazer riscos à saúde pública e ao abastecimento. Além de irregulares, os dispositivos podem contaminar a água distribuída ou causar bloqueio no fluxo de entrada do imóvel”, declarou a empresa, que ainda afirmou não haver nenhum equipamento do tipo aprovado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

A questão dos bloqueadores de ar é polêmica. Em alguns Estados, a Justiça entendeu como irregular sua instalação pois o morador não teria autorização para modificar o sistema de medição de consumo dos cavaletes. Também pesa o fato de a eficácia do dispositivo ainda não ter sido comprovada por órgãos oficiais. Porém, em outros casos, o uso do equipamento acabou se tornando obrigatório. No ano passado, o município de Maringá, PR, aprovou uma lei que obriga a empresa responsável pelo serviço no Estado a fazer a instalação nas casas.
SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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