Dirigentes e jogadores da Esportiva dizem que o gramado do “Leônidas Camarinha” está em condições melhores do que outros estádios
Publicado em: 09 de junho de 2023 às 01:39
Goleada pelo Tanabi por 4x0 no último domingo, jogando fora de casa, a Esportiva Santacruzense segue amargando a pior campanha entre todas as equipes que disputam o campeonato paulista da Segunda Divisão. Não fez um único gol e levou 14. Faltando quatro rodadas para o final da primeira fase, o clube já está quase rebaixado para uma divisão que a Federação Paulista de Futebol ainda não criou.
Mas o time também foi derrotado fora de campo. Na semana passada, o estádio municipal “Leônidas Camarinha” não foi liberado pela FPF e continua interditado.
O ato irritou o secretário de Esportes de Santa Cruz do Rio Pardo, Adriano Campanha, que recebeu os técnicos da FPF com esperança de liberação. Durante a vistoria, segundo Campanha, o técnico da federação elogiou o campo e pediu que as faixas fossem remarcadas, pois estariam muito apagadas.
A prefeitura providenciou a pintura, mas a notícia de que a interdição continua veio no dia seguinte, soando como um balde de água fria.
“Isto é complicado. Vai lá ver a situação do gramado, pois nada justifica manter esta interdição. Mas eles disseram que o gramado continua sem condições de jogo”, disse Adriano Campanha.
O maior problema é que o time corria o risco de ser derrotado por “WO” neste domingo, quando enfrentaria o Tupã em Santa Cruz do Rio Pardo. Isto pode acontecer porque a Esportiva teria de pedir autorização para jogar em outro estádio com dez dias de antecedência.
A Santacruzense só jogou no “Leônidas Camarinha” na primeira rodada, quando empatou com o Tanabi. Desde então, o time vem “mandando” seus jogos em Assis, no estádio “Tonicão”.
O WO era dado como certo, mas na tabela do campeonato divulgado pela Federação Paulista constava no sábado “jogo adiado”. Isto significa que a diretoria pode ter conseguido alguma medida de última hora.
Para o presidente do tricolor, Denis Muniz, jogar fora complica ainda mais a situação do time, além das despesas triplicarem.
O goleiro Vinícius Cauã, goleiro da Esportiva, disse à TV Tem que não entende a interdição do estádio. “Para nós tudo isto é muito estranho. O último jogo foi em Tanabi com um campo horrível, muito pior do que o nosso”, disse. Ele lembrou que deixou o gramado com hematomas no joelho e dores no quadril por causa dos buracos no campo adversário.
Com a derrota do último domingo, a Santacruzense completou quase dois anos sem vencer um único jogo. A última vitória aconteceu em setembro de 2021, durante o campeonato paulista da Segunda Divisão, quando o time bateu o Osvaldo Cruz por 3x0.
Mas o drama da Esportiva piorou na atual temporada porque o formato da Segunda Divisão, chamada de “Bezinha”, virou um “cemitério de clubes”. É a competição mais difícil dos últimos anos, em que os quatro primeiros colocados de cada grupo avançam para a fase seguinte, mas os dois últimos são automaticamente rebaixados.
Com um ponto em seis partidas e ameaçada de perder por WO na sétima das dez rodadas da primeira fase, só um milagre pode salvar a Santacruzense do rebaixamento. Muito triste para o time que já foi campeão da Segunda Divisão e por pouco não conquistou o acesso à elite do futebol paulista nos anos 1960.
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