República tem atividades religiosas e apoio da Pastoral da Sobriedade
Publicado em: 27 de dezembro de 2023 às 18:50
A “República Mãos de Deus” é um projeto particular para o tratamento de dependentes químicos coordenado por Karla Pinheiro Pedro e seu marido Valdir Pedro. Ele foi implantado em Santa Cruz do Rio Pardo neste ano por Jefferson Fernando Ferreira, um pintor que está sóbrio há seis anos, após ser resgatado pelo casal do mundo das drogas.
Jefferson esteve internado na “Comunidade Terapêutica São Pio”, em Bandeirantes, onde concluiu o tratamento e resolver ajudar outros dependentes em Santa Cruz do Rio Pardo. A “República” envolve reinserção na sociedade através de trabalho, terapias e atividades religiosas.
O fundador recebeu como comodato (por 20 anos) a cessão de um terreno na vila Fabiano. Com a ajuda de empresários e da população, um barracão foi construído com 3 quartos, sala, cozinha, banheiro e espaço para marcenaria de paletes.
Entretanto, o imóvel foi inundado com as chuvas de novembro. Jefferson, então, novamente contando com o auxílio de uma empresária, alugou um outro prédio para manter o tratamento de dependentes químicos.
No período da manhã os moradores da “República” cuidam da limpeza da casa e de sua própria alimentação. À tarde, participam de terapias em grupo feitas por terapeutas e psicológicos, além de artesãos voluntários. Durante a noite, há atividades espirituais, reunião da Pastoral da Sobriedade, grupo de oração e catequese. Nos finais de semana, uma missa é celebrada no local.
A “República” tem os portões abertos, pois não é uma comunidade terapêutica e nem tira pessoas das ruas. O objetivo é ajudar as pessoas que já passaram por tratamento. Há regras a serem cumpridas, mas a mais rígida é quanto ao uso de drogas. Neste caso, a pessoa é convidada a se retirar da comunidade.
“É um projeto para ensinar a voltar a sobreviver em sociedade” diz Jeferson Fernando. Há uma grande equipe de voluntários que apoia a “República Mãos de Deus”, como a terapeuta Ivone Figueiredo, Valdir Pedro, Edjalma Portezan, Maria Helena Renófio, Carlos Gomes, Mariza Martins, Nelma Miranda, João Gomes, Henrique Eleodoro, Simone Teruel Navarro, Lucimara Maitan, Silvia Zacura, Alceu Coqueiro, Simone Cristiane e outros. Uma segunda equipe, responsável por arrecadações, é composta de Amarilis Menon, Eliane Camargo, Silvia Felipe, Carlinhos Jacob, Maria Clara Piedade Marsola, Marjorie Luzin, Nilson Ferreira, Rosa Giacon, Silvia Ziloti, Alessandro Zamboni, Regina Portezan, Hélio Bucho, Fátima Machado e Débora Figueira.
A comunidade vive somente de doações. Segundo Karla Pinheiro Pedro, o maior desafio é conseguir empregos devidos ao histórico da dependência química. No entanto, além do fundador Jefferson – que está ensinando a profissão de pintor a outros -, há casos de ex-dependentes que só trabalharam na roça. Em janeiro, o professor Bruno Brabo vai participar de caminhadas matinais com os integrantes da comunidade e ensinar técnicas de vôlei.
Por falta de condições financeiras, a “República” só aceita moradores de Santa Cruz do Rio Pardo. A comunidade abriu recentemente um bazar para arrecadar fundos e conta com auxílio dos supermercados São Sebastião, Alvorada e Avenida, que mensalmente doam produtos de alimentação, limpeza e higiene.
“Sabemos que a dependência química é uma doença fatal e incurável, mas existe tratamento e este é o objetivo desse projeto”, destacou a terapeuta Karla Pinheiro. Quem desejar colaborar, o telefone da “República” é (14) 99778-8437. A chave pix para doações é 29620131800, em nome da terapeuta Ivone Figueiredo Lima.
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