Diego Singolani deixou decisão sobre João Marcelo para "o grupo" e sugeriu receio de debandada do diretor para a oposição
Publicado em: 26 de novembro de 2023 às 13:52
Atualizado em: 26 de novembro de 2023 às 16:24
Sérgio Fleury Moraes
Na quinta-feira, 16, em entrevista à rádio 104 FM, o prefeito Diego Singolani (PSD) censurou o ato do diretor da Codesan. “Foi um episódio lamentável”, resumiu. “Nós, políticos, precisamos ter uma postura perante a população. Eu não estava mais na Câmara naquele momento, quando o João Marcelo fez toda esta algazarra. Está muito errado e foi moleque”, criticou Diego. No entanto, ele admitiu ter receio de que, ao ser demitido, João Marcelo passe a apoiar a oposição.
Segundo o prefeito, o ex-vereador não tinha nenhuma autorização para falar em nome do governo. “Porém, logicamente eu sei da pressão sobre o prefeito, uma vez que ele é meu funcionário. No dia seguinte, convoquei uma reunião de emergência para discutir o assunto com meu grupo político”, explicou Diego.
Na reunião, de acordo com o prefeito, houve uma divisão de opiniões, sendo que uma parte defendeu a exoneração de João Marcelo. “Ele não me convenceu”, disse, lembrando que o ex-vereador tentou se justificar. “Eu disse que ele deveria se desculpar pessoalmente com o vereador, que tem toda a prerrogativa de ingressar com uma ação judicial”, disse o prefeito.
Diego disse que deixou o assunto para ser discutido pelo grupo político e não mais pelo prefeito. “E o grupo decidiu que o João Marcelo deve pedir desculpas e, por enquanto, se mantém no cargo. Eu, inclusive, fui um pouco além. Disse que, além do pedido de desculpas, ele deveria ocupar a tribuna da Câmara. Afinal, ninguém pode invadir a casa de uma autoridade para ofendê-la”, disse o prefeito. Entretanto, segundo ele, sua opinião foi voto vencido na reunião do grupo.
A decisão, aliás, também tem um viés eleitoral. Na entrevista à 104 FM, Diego sugeriu que em episódios de exonerações o ocupante do cargo “pula para o outro lado”. No entanto, ressaltou: “Não estou dizendo que é o caso do João Marcelo. Mas não posso perder nenhuma liderança agora. Cada vez que houver um ataque, é preciso contar até sete e engolir a seco”.
Diego disse, ainda, que o diretor João Marcelo Santos está “proibido” de falar com o vereador “e até de pisar na Câmara”.
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