SOCIEDADE

Peroba Rosa: árvore ainda pode sobreviver ao corte

Segundo o secretário Cristiano Miranda, o professor da Esalq que inspecionou a árvore do Braúna viu condições de manter a ‘gigante’

Peroba Rosa: árvore ainda pode sobreviver ao corte

A peroba teve copa, base e tronco inspecionados pelos técnicos da Esalq e pode ser mantida no bairro

Publicado em: 27 de setembro de 2023 às 18:05
Atualizado em: 27 de setembro de 2023 às 18:35

Sérgio Fleury Moraes

 

A árvore que se transformou no símbolo do bairro “Residencial Braúna” de Santa Cruz do Rio Pardo ainda tem chance de sobreviver. Na sexta-feira, 22, a enorme Peroba Rosa foi novamente inspecionada pelo professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, da “Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz” (Esalq) e, pelo menos a princípio, pode ser mantida.

A árvore gigante deve ter aproximadamente 150 anos de idade, segundo estimativa do professor e de técnicos da Esalq que estão acompanhando o trabalho. Durante duas semanas, eles inspecionaram a base da peroba e, inclusive, escalaram seu tronco para verificar a copa.

A convocação de especialistas foi um pedido do secretário do Meio Ambiente, Cristiano Miranda, que só dará ordem para corte caso o laudo assim indicar.

A peroba já existia quando o bairro Braúna foi construído por uma loteadora. Os empreendedores decidiram manter a árvore numa das esquinas, como um contorno da rua. Virou um símbolo de beleza.

Entretanto, com o passar dos anos, os moradores próximos da Peroba Rosa passaram a ter receio do risco de queda, já que a árvore envelheceu. Pelo porte gigante do vegetal, os vizinhos temem pela segurança das casas em caso de queda por chuva ou ventania.

A inspeção contou até com uma tomografia da árvore. Depois, na semana seguinte, técnicos subiram até a copa da peroba para, na descida, fazer análise de todo o tronco. Foi detectada a presença de cupins em todos os setores da árvore, mas a praga pode ser combatida pelos técnicos da secretaria do Meio Ambiente.

 

Técnico é erguido para analisar a copa da árvore do bairro Braúna

 

“O professor me disse que, a princípio, a árvore pode ser mantida. Porém, o laudo final só deverá ser entregue no final da semana”, disse Cristiano Miranda. Segundo o secretário, o professor mostrou que, mesmo alguns galhos secos e com aspecto de podridão, possuem uma forte resistência.

Se não houver corte, Miranda disse que o professor da Esalq vai transmitir aos técnicos do município uma série de recomendações e cuidados para a manutenção da árvore.

“Se conseguirmos evitar o corte, certamente será uma alegria para todos, mas a segurança deve ser permanente”, explicou. Após a entrega do laudo, haverá uma reunião do Conselho do Meio Ambiente, na sexta-feira, que deve discutir a manutenção ou não da Peroba Rosa.

 

Pedro Figueira segura o quadro (abaixo) em frente à Peroba

Fotógrafo tem imagem
da árvore antes do bairro

 

O fotógrafo santa-cruzense Pedro Figueira acompanhou os trabalhos de inspeção técnica da Peroba Rosa existente no Residencial Braúna. Além de defensor do Meio Ambiente, Figueira tem um carinho especial pela árvore.

É que o tio dele, José Roberto Figueira, trabalhou na empresa que implantou o loteamento “Braúna” em Santa Cruz do Rio Pardo. A loteadora era do conhecido “Zé Gambá”, que fundou uma grande empresa em Ribeirão Preto, onde mora até hoje.

O “Braúna” surgiu há 20 anos e, naquela época, Pedro Figueira gostava de tirar fotos da natureza. Por isso, ele fotografou a Peroba Rosa antes do loteamento ser implantado em Santa Cruz do Rio Pardo.

 

 

A imagem colorida está emoldurada num quadro, já que Pedro ainda procura o arquivo original digital.

A fotografia mostra um vasto campo coberto com vegetação e a árvore isolada. Talvez seja a única foto da Peroba Rosa antes de se tornar parte da paisagem do Braúna.

SANTA CRUZ DO RIO PARDO

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