Quase pronto, ‘Vida Longa’ é a maior obra social de Diego Singolani

Sérgio Fleury Moraes

A construção do “Condomínio Vida Longa”, nas imediações da avenida Jesus Gonçalves, nos altos da Estação, está praticamente pronta. Nas últimas duas semanas, funcionários da construtora estavam arrematando pequenos detalhes para a entrega da obra ao Poder Público, que acontecerá até o final do mês. A inauguração deve acontecer até o final do ano.

É a maior conquista social do governo de Diego Singolani até agora. O “Vida Longa” é um projeto que existe somente em algumas cidades do Estado, mas Santa Cruz conseguiu a obra através do deputado Ricardo Madalena (PL).

Construído pelo governo do Estado de São Paulo, através da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e da secretaria estadual de Desenvolvimento Social, o projeto é um convênio com a prefeitura de Santa Cruz do Rio Pardo. O objetivo é garantir proteção social e qualidade de vida a pessoas idosas que vivem em situação de isolamento social e fragilidade nos vínculos familiares.

Todas as residências têm cores vivas, possuem barras em vários cômodos para locomoção de idosos, terão energia solar disponível, interfone e até botão de emergência. As casas serão entregues totalmente mobiliadas, inclusive com geladeira fogão e provavelmente TV.

Segundo a secretária de Assistência Social de Santa Cruz do Rio Pardo, Andréia Maia, já existem 26 idosos selecionados para ocupar as residências, faltando apenas duas vagas para o cadastro ser fechado.

A triagem social é feita com critérios estabelecidos pelo Estado, como os casais não possuírem familiares, não serem proprietários de imóveis e ter renda máxima de dois salários mínimos, entre outras exigências.

Quando estiverem morando no condomínio, eles terão os cuidados de assistência social e psicológica. Além disso, ninguém vai pagar um centavo pelas moradias e pode morar no local até o fim da vida. No entanto, não serão proprietários e, na vacância, um novo casal será convocado. O idoso só deverá pagar as contas de água e energia elétrica.

O condomínio é fechado e haverá uma guarita para entrada. No interior, há amplo espaço para entretenimento entre os idosos, inclusive um espaço para churrasco e um auditório. Também há academias ao ar livre e bancos e mesas com jogos de tabuleiro. Até uma lavanderia comunitária foi construída no condomínio.

A secretária Andréia Maia disse que sua equipe visitou algumas cidades onde existe o programa, como Itapeva. “A formatação é diferente daquele que está sendo implantado em Santa Cruz. O cadastro não foi fácil, pois dos 60 idosos inicialmente listados, sobraram 26”, explicou. “Hoje, nós encontramos idosos em casas emprestadas ou pagam aluguel, comprometendo muito a renda mínima”, disse.’